Ratos. De um bueiro a outro, eles correm famintos, esperando conseguir saciedade para uma fome falsa. Não é simplesmente uma questão de gosto ou desgosto, de preferência ou repulsão. Estão anestesiados pelo narcótico verde.
Santo narcótico! Milagroso narcótico! Tão eficiente que aliena, cega, engana e corrompe: tudo numa arquitetura perfeita. E ninguém nem percebe; só alguns, que logo, e num ímpeto insensato, são chamados de “loucos”.
Eu adoro os loucos. Adoro a sua gana de ação. A sua hexis barata. A sua ousadia.
Eu sou louco. Sempre fui louco. Sempre me dei bem com loucos e atraí pessoas com uma dose privilegiada de loucura. O mundo já é muito desencantado para fazermos dele um lugar ainda mais patético.
E eu quero continuar sendo louco. Quero sobrepor o comum, transgredir o código, revisar a convenção e questionar o inquestionável. Eu quero ser um louco.
Ouvindo: "Purple Haze", com Jimi Hendrix
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Um comentário:
SAUDADE!!!
TE AMO!!!!
BEIJOS DESSA OUTRA LOUCA!!!
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