segunda-feira, dezembro 31, 2007

Get Get Get Going!

Chego ao último post de 2007. E é impossível não começar a refletir sobre tudo o que se passou nesse ano. A inconstância do mundo ou ainda a incerteza do futuro me dão um pouco de medo, fico receoso, mas os planos que tenho para essa nova época inauguram em mim uma força que me faz começar 2008 com bastante otimismo.

Eu queria fazer um post bem grande, mas acho que poderia ser um pouco maçante, ou até mesmo desnecessário.

Todo ano é um ano de mudanças. Mas esse foi em especial um ano de transformações bastante intensas em todos os campos da minha vida. Foi o ano das andanças pelo centro, das maratonas de filmes na ECA, da descoberta de lugares especiais pra mim, das peças assistidas e reassistidas, das tardes no CINUSP com um gosto de ociosidade tão delicioso...

Esse foi um ano muito bom. Foi o ano das minhas primeiras peças sérias, sem aquele amadorismo que os grupos de Poços não faziam tanta questão de esconder. Foi bom poder contar com um grupo tão sinérgico e talentoso. Foi bom fazer um George Gibbs e buscar para ele a inocência da criança numa peça com uma vertente dramática tão tocante. Mas também foi demais fazer o Oberon, personagem antagônica que ainda guarda em mim uma série de características.

Esse foi o ano em que conheci, mais a fundo, um grupo de teatro com que muito me identifiquei. Os Satyros renovaram em mim o desejo de fazer um teatro diferente, uma arte viva e atuante que sirva como impulso para a conscientização e a transformação social.

Mudei de estágio, mudei de casa. Agradeço aos amigos, que eu tive uma puta sorte de encontrar e que me ajudaram em tudo o que foi necessário. E agradeço ao Sol, por me acompanhar nos momentos mais felizes e ter sido mais uma razão pra essa felicidade.

Despeço-me de 2007 com a certeza de que 2008 será ainda melhor. Que esse ano próximo seja o ano do nosso mergulho na arte que tanto amamos. Eu vou trabalhar muito pra isso!


Ouvindo: Won't Get Fooled Again - The Who

sexta-feira, dezembro 28, 2007

Borboletas se divertem

Esse post não é pra ela porque seria realmente muito pouco. Só quero usar mais esse caminho pra dizer o quanto ela é essencial na minha vida. O quanto ela representa pra mim e, o mais importante, como eu a vejo.

Não sabia que essa grande cidade me reservava uma amizade tão especial, algo que eu nunca havia vivido no mundo de onde vim. As coisas começaram um pouco devagar, as conversas eram um pouco raras e, no início, meramente formais. Mas ela me conquistou de uma forma extremamente tocante, com um afeto e um carinho (não me canso de dizer) nunca antes visto.

Estou comovido. Comovido por tê-la no meu caminho e por desfrutar de uma parte tão importante da sua atenção e do seu afeto.

"Desejar" não adianta nada... Eu acho que a gente pode é "querer", e trabalhar pra isso. Assim, eu quero, quero muito que ela tenha todo o sucesso que merece e, no que depender de mim, ela vai ter toda a ajuda desse mundo!

Eu não sabia que uma das minhas grandes paixões, o Teatro, iria trazer um presente tão significativo pra minha vida. Ela é uma das pessoas em quem mais confio, de quem eu sinto uma puta sinceridade... E é isso que a faz tão especial pra mim.

Nossas loucuras, nossas brincadeiras, nossos papos sérios, nossas gargalhadas... Isso que importa! Porque é o que de mais valioso que daqui podemos levar!

Nesse momento, eu chego às lágrimas. E isso só deixa ainda mais claro o quanto ela está presente aqui... Na minha alma.

Te amo, Lelê!


Ouvindo: Feeling Good - Eels

quinta-feira, dezembro 27, 2007

Cidade das rosas

Continuam intactos. Os lugares, as pessoas, as famílias, os costumes... Como apreciam uma rotina! Perdidas na mesmice do cotidiano, novidades tentam permear as cegas frestas do reacionarismo, mas o sucesso está bem distante. O que mais vale é a sombra do passado, de uma memória em que o áureo reinava, as grandes festas amaciavam o tédio provinciano e os fúteis quatrocentões exerciam algum tipo de dominação.

Hoje, as casas estão velhas e mato toma conta daquilo que um dia foi um bem-cuidado jardim. Mas, ironicamente, as paredes gastas insistem em, mesmo após várias pinturas, revelar a estampa daqueles velhos tempos áureos...

E alguns dizem: "Aquela, sim, era uma boa época!"


Ouvindo: Fledermaus

segunda-feira, dezembro 17, 2007

Expand

Foram dois meses e dezessete dias...
No final tudo dá certo. Já disse isso aqui nesse blog. Quantas coisas passaram, quantas transformações vividas, quantos medos superados, quantas angústias acalmadas...

Só devo isso aos meus amigos, a ternos ombros que sempre estiveram lá me esperando quando eu mais precisei. Estamos no final do ano já, sim, mas um final depois de tempestade, quando a recente calmaria ainda nos dá aquele prazer de "passou!".

E agora eu me encontro aqui novamente... Sentado, à meia luz, ouvindo Satie e me lembrando daquele antigo quarto, que, apesar do lugar em que estava abrigado, guardava muito de mim... Tinha uma atmosfera bastante reveladora e que me aconchegou por várias vezes.

Não será o último post do ano. Não quero assassiná-lo em plena metade de dezembro. Só queria inaugurar essa nova era. Restauro aqui o meu "eu". E com muita intensidade, proclamo num só tom: o "Rido está de volta!"

Um dos meus prediletos de Magritte: "A atmosfera dos seres".
Meu quarto...


sábado, dezembro 08, 2007

Back

Nessa semana, vamos voltar a movimentar isso daqui!

Get cracking!!!