domingo, setembro 16, 2007

Quid sum miser tunc dicturus?

Não sou platônico, mas se a dualidade Alma X Corpo fizer algum sentido, esse vai estar com certeza ligado á idéia de que o corpo é realmente uma prisão. Uma prisão inexorável. O preço da desgraçada liberdade que o ignorante e primitivo ser humano acredita ser de valor inestimável.

Essa paradoxal liberdade faz do ser humano um "indivíduo", na mais crua acepção do termo. O "único", com a solidão como condição da sua própria existência. O indivíduo é livre. Mas esse "livre-arbítrio", como tudo no mundo, cobra um preço, muito alto na minha concepção, o preço do isolamento.

Essa solidão inexorável me apavora... Ainda mais em todo esse caos.

Um comentário:

Guilherme Genestreti disse...

E a liberdade te mostra inúmeras portas, vários caminhos... A angústia vem de pensar qual é o caminho certo, ainda mais quando se sabe a importância dessas escolhas... A liberdade causa náusea.
"donna eis requiem sempiternam!"