quinta-feira, dezembro 27, 2007

Cidade das rosas

Continuam intactos. Os lugares, as pessoas, as famílias, os costumes... Como apreciam uma rotina! Perdidas na mesmice do cotidiano, novidades tentam permear as cegas frestas do reacionarismo, mas o sucesso está bem distante. O que mais vale é a sombra do passado, de uma memória em que o áureo reinava, as grandes festas amaciavam o tédio provinciano e os fúteis quatrocentões exerciam algum tipo de dominação.

Hoje, as casas estão velhas e mato toma conta daquilo que um dia foi um bem-cuidado jardim. Mas, ironicamente, as paredes gastas insistem em, mesmo após várias pinturas, revelar a estampa daqueles velhos tempos áureos...

E alguns dizem: "Aquela, sim, era uma boa época!"


Ouvindo: Fledermaus

2 comentários:

Guilherme Genestreti disse...

Hahaha, Rido sempre ácido!!!

LeLê disse...

Seeeeempre!!!!
Não tem jeito!
E viva São Paulo!!!
Te amo!!!!!

!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!